domingo, 10 de abril de 2011

Direito das crianças


Sempre achei que criança não deveria sofrer, não ter gripe, febre, nem raladinho no joelho. Depois que fui mãe esse desejo cresceu, e vem crescido a cada dia pois a cada dia que passa tomo conhecimento que não posso estar perto deles 24h por dia e que sou um objeto de intermediação deles com o mundo, que logo será todo deles. Estou muito dolorida com o que aconteceu em Realengo, e esse fim de semana tentando terminar meus projetos de estagio da faculdade encontrei um texto lindo da Ruth Rocha do livro "OS Direitos das Crianças segundo Ruth Rocha" e desejo compartilhar com vocês:



Toda criança do mundo, deve ser bem protegida. Contra os rigores do tempo. Contra os rigores da vida. Criança tem que ter nome. Criança tem que ter lar. Ter saúde e não ter fome. Ter segurança e estudar. Não é questão de querer, nem questão de concordar. Os diretos das crianças, todos tem de respeitar. Tem direito à atenção. Direito de não ter medos. Direito a livros e a pão. Direito de ter brinquedos. Mas criança também tem O direito de sorrir. Correr na beira do mar, Ter lápis de colorir... Ver uma estrela cadente, Filme que tenha robô, Ganhar um lindo presente, Ouvir histórias do avô. Descer do escorregador, Fazer bolha de sabão, Sorvete, se faz calor, Brincar de adivinhação. Morango com chantilly, Ver mágico de cartola, O canto do bem-te-vi, Bola, bola,bola, bola! Lamber fundo da panela, Ser tratada com afeição, Ser alegre e tagarela. Poder também dizer não! Carrinho, jogos, bonecas. Montar um jogo de armar, Amarelinha, petecas, E uma corda de pular. Um passeio de canoa, Pão lambuzado de mel, Ficar um pouquinho à toa... Contar estrelas no céu... Ficar lendo revistinha, Um amigo inteligente, Pipa na ponta da linha, Um bom dum cahorro-quente. Festejar o aniversário, Com bala, bolo e balão! Brincar com muitos amigos, Dar pulos no colchão. Livros com muita figura, Fazer viagem de trem, Um pouquinho de aventura...Alguém para querer bem...Festinha de São João,Com fogueira e com bombinha, Pé-de-moleque e rojão, Com quadrilha e bandeirinha. Andar debaixo da chuva, Ouvir música e dançar. Ver carreiro de saúva, Sentir o cheiro do mar. Pisar descalça no barro, Comer frutas no pomar, Ver casa de joão-de-barro, Noite de muito luar. Ter tempo pra fazer nada, Ter quem penteie os cabelos, Ficar um tempo calada... Falar pelos cotovelos. E quando a noite chegar, Um bom banho, bem quentinho, Sensação de bem-estar... De preferência um colinho. Embora eu não seja rei, Decreto, neste país, Que toda, toda criança Tem direito de ser feliz! E quando a noite chegar, Um bom banho, bem quentinho, Sensação de bem-estar... De preferência um colinho. Uma caminha macia, Uma canção de ninar, Uma história bem bonita, Então, dormir e sonhar... Embora eu não seja rei, Decreto, neste país, Que toda, toda criança Tem direito a ser feliz!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Eu quero!!!


Sempre quis ter uma Melissa, nunca tive.
Por um motivo ou por outro, foi ficando para trás na minha lista de prioridades.
Pensei nos calos, no calor que faz aqui em Salvador, no preço que muitas vezes não ajuda e no fato de que sempre que gosto de uma, a bendita é arcaica de coleções do seculo passado, portanto, raridade para meu pezinho básico nº 36.
Passeando em busca da minha sonhada Melissa me deparei no site com o pré lançamento da Mini Ultragirl Baby, gente o que é isso? Tentei comprar com urgência uma para minha filhota masssssssss não gostei das cores que restaram e os tamanhos também não ajudaram.
Se alguem encontrar por aí uma Melissinha( bem da minha época isso) dessas no tamanho 22 em um site confiável me avisa? Please!!!
Foto da loja Melissa.

domingo, 7 de novembro de 2010

Para onde vamos?


Li esse texto do mestre Ariano Suassuna em um blog e não pude deixar de postar no meu. Não é preciso ir muito longe para ver um bando de mulheres eufóricas enquanto um cantor de pagode grita:
" Tem cachorra aí?"
E como sinônimo de mulher temos ainda " piriguete ( e não venham me falar do significado do dicionário) . Eis o texto:


‘Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!’.

A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde.

Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção.

Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na platéia’, alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Ariano Suassuna

domingo, 26 de setembro de 2010

Neri Per Caso - Quando (Stranamore)


Fim de semana maravilhoso, podendo desfrutar (finalmente no meio de tanta correria) do dengo do maridinho.
As crianças viajaram ,o coração ficou apertadinho, mas precisavamos desse tempo. Para completar o clima romantico esse show de vozes...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Lendas e Contos Africanos



Essa semana fui assistir uma peça, ou melhor, a peça veio até mim...rs

O grupo Beje Eró foi convidado a nos mostrar o seu talento em uma das aulas da facu e eu ameiiiiiiiii...estamos estudando a lei 10.639 que traz a OBRIGATORIEDADE do ensino da História e cultura afro-brasileira e africana, pena que precisou virar lei, mas precisamos garantir que os nossos jovens possam conhecer suas raízes para construir e valorizar suas identidades, e que nosso povo saiba que nem tudo foi escravidão e subjugação, nosso espirito guerreiro é fruto de todas as lutas que precisaram e precisma ser travadas em busca da igualdade de direitos.

Lendas e Contos Africanos peça teatral com direção de Anativo Oliveira e coreografia de Rejane Maia é uma realização do grupo Beje Eró projeto de cunho sócio educativo voltado para crianças e jovens.

A peça se inicia com os cantos da cultura negra e encenações sobre a subjugação do povo africano trazido ao Brasil como escravo nos navios negreiros mas logo surgem as figuras dos orixás guerreiros orgulho e divindade da cultura negra.

Lendas e Contos Africanos traz a história dos Orixás a partir de suas essências mostrando essas divindades em forma de crianças ou adultos e com as qualidades e defeitos próprios da figura humana: orgulho, teimosia, ira, força, amor, respeito e etc. dessa maneira aproxima o publico das narrativas históricas, culturais e religiosas dos nossos antepassados.

O grupo formado por crianças e adolescentes deu um Show ... mais que recomendadao...vou ver de novo e levar os meus...rs

A peça esteve em cartaz no mês de setembro no Teatro Vila Velha aqui em Salvador, em Outubro o grupo volta a cartaz e eu passo pra deixar informações com vocês. Fica a dica.

Mais informações no blog:: http://www.bejeeroart.blogspot.com/


domingo, 25 de julho de 2010

Da serie: Recordar é viver

Recebi um e-mail sobre a decada de 80 que me deixou com uma saudade enorme da minha infância.
Vamos recordar?

E o cheirinho? Lembram? Delicia
Essa é a Hortencia da Moranguinho

Boneca Chuquinha
Tive várias mas não sobrou nenhuma...snif snif






Para os saudosistas do pac-man
Boquinha nervosa...rs
Tecnologia!

Foram substituídos pelos ringtones...
E o barulhinho do vai e vem?
Hoje em dia as crianças nem usar pulseiras coloridas podem...
Na minha época, tínhamos as pencas...aliás pencas é bem anos 80...rs
Psp dos anos 80...rs...Aquaplay
Os de hoje não são iguais
Água na boca


Nem acreditei quando vi meu amigo de infância Lango Lango...

Esse foi sonho de consumo, era ótimo, nosso MP3...rsrsrs
Lembram das canetinhas brancas que apagavam?

Para os mais novos, a origem da expressão " cair a ficha"

Nossa!!!! Saudadeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee dos cordões encardidinhos...kkk
Mais uma coleção que comecei e "falhou"

Esse funcionava, jogávamos até o pirulito fora...rsrsrs

A Sandy deve ter tido um.."vamo" pular!


Uia! Topogigo
Ju vc tinha uma dessas , lembra? Nossas cabelinhos de lã


Minha Bem-me-quer
Não sei que fim levou, quero de volta buáa


De colocar o Playland no chinelo



E vc tem saudade?

Voltando

Sumida, mas voltei.
È que minha rotina não dá conta de postar o quanto gostaria.
Andei escrevendo algumas coisa e pretendo repassar para o blog assim que der conta...rs